"Além das aptidões e das qualidades herdadas, é a tradição que faz de nós aquilo que somos." (Albert Einstein)

Uma pequena freguesia, 3 vertentes bem distintas!

Não despreze a tradição que vem de anos longínquos; talvez as velhas avós guardem na memória relatos sobre coisas que alguma vez foram úteis para o conhecimento dos sábios. J.R.R. Tolkien

Os Pescadores do Tejo

Os Pescadores do Tejo

No início do século passado, vagas de pescadores marítimos e suas famílias, vindos da zona da Vieira de Leiria p, procurando melhores condições de vida e de sustento, aqui, na margem do Tejo. De início sazonalmente, depois fixaram-se em dois saudosos núcleos habitacionais: os Cucos, na margem, e as Faias em palafitas. Comunidade muito fechada permitiu que se preservasse em Benfica do Ribatejo um nicho cultural muito próprio.
A alegria e vivacidade destas gentes têm uma característica, em contraponto com as agruras das condições de vida inerentes às invernias do Tejo, “o seu mar”. “Mar” que rasgavam com os seus pequenos barcos a remos, a mulher remava, o homem deitava as redes, não lhes negando o sustento, mas os condicionava pela instabilidade dos invernos rigorosos, e pelas extensas áreas alagadas

A Lezíria Ribatejana

A Lezíria Ribatejana

A Lezíria estende-se numa extensa área de planície de solos de aluvião, muito ricos, inundáveis no Inverno pelas cheias do rio Tejo, e onde se cultivam ricas e extensas plantações de melão, tomate, cereais e da vinha. Terra de campinos e de fartas pastagens, onde o gado bovino, tanto bravo como manso, o equino e ovino se sustentam.
O campino do Ribatejo é uma personagem típica, altivo na sua montada, em dia de festa ou de feira, conduz o touro para a praça e exibe o seu traje de gala: camisa branca, calça azul até ao joelho com meia branca, colete encarnado e jaqueta, cinta vermelha à cintura, barrete verde com borla encarnada, e sapatos de prateleira com esporas, na mão o pampilho para a condução do gado.




A Charneca Ribatejana

A Charneca Ribatejana

A Charneca Ribatejana é um misto de solos mais pobres, arenosos, pedregosos, argilosos, e estende-se passando a lezíria, na margem esquerda do Tejo, até se confundir com o Alentejo. Aqui se encontram vastas áreas de montado de sobro, bem como de pinheiro bravo; nos tempos mais recentes, de eucaliptos. Nos vales férteis, pródigos em água, cultiva-se o arroz; nos terrenos circundantes, mais elevados, os cereais e a vinha.
O campino da Charneca Ribatejana usam como traje: camisa branca, calça preta e colete preto, ou de cotim oficial, e barrete preto. O barrete além de compor o traje servia de agasalho e de bolsa, onde guardavam alguns pertences como o tabaco, os fósforos, e até o pouco dinheiro.



Portfólio

O Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, tal como hoje se apresenta, foi (re)fundado em 1979 por um grupo de Benfiquenses (tanto agricultores como pescadores), que com a sua garra e teimosia uniram esforços, indo pesquisar junto das pessoas mais antigas da freguesia os seus trajes, danças, cantares, usos e costumes juntando-os aos já existentes dos “Pescadores do Tejo”, antigo Rancho formado em 1954 em Benfica do Ribatejo pelo grande Folclorista Celestino Graça. Actualmente, o Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo tem no seu repertório os trajes, danças e cantares dos “Pescadores do Tejo” e também das gentes da lezíria e charneca ribatejanas, enquadrando-se num período temporal compreendido entre 1925 e 1935. Este Grupo tem representado a nossa Freguesia, o Ribatejo e Portugal em inúmeros palcos internacionais, incluindo representações para as nossas Comunidades além fronteiras. Tem ainda levado a nossa cultura, alegria e cor um pouco por todo o País, tentando sempre ser fiéis representantes dos nossos antepassados.

Escola de Folclore e Instrumentos Tradicionais

Vem, junta-te a nós!! Se gostarias de experimentar a dança, o canto ou aprender um instrumento tradicional da nossa tocata, teremos muito gosto em te receber na nossa família. Apresenta-te num ensaio e vais ver como rapidamente te sentes integrado e motivado. Ensaios à Quinta-feira (normalmente) a partir das 21:30 na Associação de Benfica do Ribatejo. Para mais informações não deixe de nos contactar.

CONVOCATÓRIA

Assembleia geral de sócios

E

Eleições Órgãos Sociais 2024/2027

Eu, Maria Leopoldina dos Santos Branco, Presidente da Assembleia Geral do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, convoco, no uso das competências previstas pelos Estatutos e Regulamento Interno, todos os Sócios no pleno uso dos seus direitos, para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 21 de Janeiro de 2024, às 15:00h na sala de ensaios – Associação Cultural e Desportiva de Benfica do Ribatejo, com a seguinte ordem de trabalhos:

I sessão

Ponto 1: Apresentação e votação das Contas de Gerência do exercício de 2023.

II sessão

Ponto 1 –Eleições dos órgãos sociais para o triénio 2024/2027

Ponto 2 – Apresentação do resultado eleitoral

Ponto 3 – Tomada de posse dos órgãos sociais eleitos

III Sessão

Ponto 1: Apresentação e votação do plano de atividades para 2024.

Ponto 2: Outros assuntos de interesse para a Associação.

Informações complementar:

  1. O acto eleitoral decorrerá durante a Assembleia Geral – II sessão, ponto 1.
  2. Os sócios na plenitude dos seus direitos podem apresentar listas de candidatos aos órgãos sociais até às 18 horas do 19 de Janeiro, pessoalmente à srª Presidente da Assembleia ou por mail para: correio@ranchobenficadoribatejo.pt.
  3. Se há hora marcada não estiver a maioria dos sócios, a Assembleia funcionará em segunda convocatória meia hora depois com qualquer número de associados.

A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL

Maria Leopoldina Santos Branco

Benfica do Ribatejo, 04 de Janeiro de 2024

GRUPO MUNICIPAL DE COROS Y DANZAS DE FRIGILIANA – Historial

Será uma honra receber o Grupo Mnicipal de Coros Y Danzas de Frigiliana, grande mais-valia para o nosso festival e uma grande oportunidades de partilha de conhecimento hábitos e afectos.

Estaremos nós em Frigilina de 21 a 23 de Julho.

Eis o seu historial.

GRUPO MUNICIPAL DE COROS Y DANZAS DE FRIGILIANA

 Desde 1981, un grupo de personas vinculadas con el folklore, dedicados cada uno a sectores diferentes, venimos trabajando juntos con el fin de conservar las tradiciones populares de nuestra tierra, establecer relaciones con otros grupos y contribuir a estrechar lazos de colaboración entre los miembros de la comunidad interesados en esta actividad.

 El Grupo de Coros y Danzas de Frigiliana está dividido en tres partes:

  • los músicos: las rondallas y cantaores,
  •  los mayores: los adultos que forman la representación actual del grupo municipal y
  • los juveniles e infantiles: jóvenes y niños que son los que mantienen al grupo vivo y trabajando hacia delante.

 Nosotros, gracias al esfuerzo de todos, hemos ido adquiriendo nuestro vestuario, el cual está formado por la indumentaria tradicional, como son: el traje regional al que llamamos “traje de cola”; el de verdiales, propio de Frigiliana y de la comarca; y a éstos, podemos sumar el de malagueñas, alegrías y pasodobles.

 En Andalucía, las Sevillanas se han convertido en un singular fenómeno de la sociedad, con manifestaciones relevantes en muchas dimensiones. Pero en nuestro grupo, como malagueños que somos, hacemos hincapié en los bailes por Malagueñas, baile popular olvidado un poco por los andaluces y recogido mejor por el centro de España. Aunque el grupo, en sus actuaciones, recorre toda la geografía andaluza y comarcal. Por todo ello, aparte de nuestras Malagueñas y Sevillanas populares, cogimos de Huelva los Fandangos y las Colombianas, de Cádiz nos dieron los Tanguillos, las Alegrías de Almería, en Córdoba aprendimos los Muleros y el Vito, y la vecina Granada nos enseñó la Reja y Peteneras. Éstos son bailes que nosotros mismos llamamos “bailes finos” y luego están los “bailes catetos”, que son bailes populares de la comarca de la Axarquía como los Fandangos y Verdiales de Frigiliana, Fandangos de Cómpeta, la Siega, los Fandangos de Álora y Comares, etc.

El Grupo de Coros y Danzas de Frigiliana, en su largo recorrido nacional e internacional, puede manifestar una serie de intercambios culturales con otros pueblos, de los cuales estamos muy agradecidos, y la participación, entre otros, en los siguientes eventos culturales:

  • Festival Internacional de Archena (Murcia)
  • Feria de la Magdalena (Castellón)
  • Muestra nacional de folklore de Herencia (Ciudad Real)
  • Festival folklórico de San Juan Despi (Barcelona)
  • Festival de la Robla (León)
  • Festival folklórico de Los Hinojosos (Cuenca)
  • Festival internacional de Sant Adriá de Besós (Barcelona)
  • Muestras folklóricas internacionales de Carregado (Portugal)
  • Festival folklórico de Vigo (Pontevedra)
  • Festival Villa de Alcorcón (Madrid)
  • Ruta folklórica Toledo 97
  • Feria Internacional de Turismo-FITUR- (Madrid)
  • Festival de folklore de Almodóvar del Campo (Ciudad Real)
  • Hermanamiento con la ciudad de Santa Fiora, La Toscana (Italia)
  • Festival Nacional de folklore de Alcaraz (Albacete)
  • Feria del Melón de Villafranca (Mallorca)
  • Festival folklórico de Torremocha (Cáceres)
  • Festival Nacional de folklore Ciudad de Don Benito (Badajoz)
  • Festival Internacional de Folclore de Siero (Asturias)
  • Festival de Portugalete (Vizcaya)
  • Festival Asociación Colla de Vila, Ibiza.
  • Festival folklórico de Montijo, Badajoz
  • Festival folklórico de Cenicientos (Madrid)
  •  Feltival folklórico de Plasencia, Cáceres.